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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Polêmica é a arma de Bolsonaro - Bernardo, qual a razão de tanta aversão ao Bolsonaro?

Comentando a pergunta título: de algum tempo leio teus comentários e reputo excelentes;

mas, tenho notado que quando comenta algo sobre o Bolsonaro (futuro presidente da República) você não consegue apresentar a imparcialidade  que se espera dos operadores da grande imprensa.

Sobra a não confiabilidade da urna eletrônica, faço um comentário de leiga em assuntos de informática e principiando como blogueira: - se a urna eletrônica fosse confiável teria aceitação entre as grandes e democráticas nações e isto não ocorre. Sabemos que em vários testes imparciais, sem o patrocínio do governo brasileiro, as urnas eletrônicas não foram confiáveis e apresentaram várias porteiras para manipulação. Você com certeza conhece links para dezenas de fontes que apresentam e comentam os resultados dos testes.

Os defensores incondicionais das urnas, especialmente sem o recurso de imprimir os votos, se conta nos dedos das mãos do Lula, incluindo Brasil, Venezuela, Bolívia e outras republiquetas.

Neste de agora, você chegou ao ponto de apresentar sugestão aos adversários do capitão para desconstruí-lo ver último parágrafo,  especialmente a última frase.

Desculpa,  mas precisei desabafar - mesmo usando teu texto como amparo. 

A arma do capitão
As escolas induzem as criancinhas ao homossexualismo. Os portugueses não pisavam na África no tempo da escravidão. A urna eletrônica é mais suscetível a fraudes do que o voto impresso. Não houve golpe militar no Brasil em 1964.

O deputado Jair Bolsonaro despejou seu repertório de mistificações no “Roda Viva” de segunda-feira. Muito do que ele disse não resiste a uma checagem básica, mas seu eleitorado parece não se importar. O programa registrou, de longe, a maior audiência da série com os presidenciáveis.

Bolsonaro não tenta desviar do estereótipo do milico brucutu. Ao contrário: seu discurso é claramente treinado para reforçá-lo. A principal arma do capitão é a polêmica. Quanto mais barulho, melhor. Foi assim que ele chegou à liderança das pesquisas nos cenários sem o ex-presidente Lula.

O candidato captou o espírito das redes sociais. Declarações bombásticas geram mais curtidas que argumentos. Radicalizar nos temas morais é mais atraente que formular programas de governo. Quando o eleitor está furioso, quem fala mais alto tende a vencer a disputa por atenção. Foi a receita da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos.

A chave do sucesso é se descolar dos outros políticos. O deputado está no sétimo mandato consecutivo em Brasília, mas tem conseguido emplacar a imagem de que é diferente de tudo o que está aí. Não foi à toa que ele chegou a se dizer “meio maluco” durante a entrevista.

No centro da roda, Bolsonaro jogou em casa ao discursar contra defensores de direitos humanos, sem-terra, quilombolas e outras minorias. Ficou menos à vontade ao ser cobrado a apresentar propostas concretas para temas como saúde e economia.  Num de seus piores momentos, embananou-se quando a jornalista Maria Cristina Fernandes quis saber o que ele faria para reduzir a mortalidade infantil. A resposta mostrou que o preparo do capitão está muito aquém da sua capacidade de gerar memes. Os rivais devem pensar nisso se quiserem desconstruí-lo.

Bernardo Mello Franco
https://blogs.oglobo.globo.com/bernardo-mello-franco/post/polemica-e-arma-de-bolsonaro.html
 
 

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