No primeiro, constava o lacônico “asfixia mecânica por enforcamento”. Não se duvide de que aconteceu isso também. Mas a nova redação dá conta com mais precisão do que aconteceu: “lesões e maus-tratos sofridos durante o interrogatório em dependência do 2º Exército (DOI-Codi)”. No dia 3 de julho, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o estado brasileiro pela morte de Herzog. A CIDH reconheceu o assassinato como “crime contra a humanidade”, não passível de anistia. A Corte já havia condenado o país pela não-investigação de desaparecimentos ocorridos durante a Guerrilhas no Araguaia. O que vai acontecer?
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Herzog 5: PSOL entrou com ação de revisão da Anistia depois que Comissão da Verdade pôr fim a trabalho; 119 vítimas das esquerdas “sumiram”
O PSOL entrou com a ação depois que a Comissão da Verdade concluiu nos seus trabalhos, em 2014. Chegou a um total de 334 pessoas mortas em consequência da ditadura. São dadas como desaparecidas 210 pessoas; 224 são consideradas mortas, com a localização de 33 corpos. Os números são próximos daqueles a que chegaram Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio no livro “Dos Filhos Deste Solo”: 424 mortos, com 292 assassinatos comprovados.As duas listas trabalham com critérios um pouco frouxos porque incluem pessoas sem vinculação clara com a luta política. Essas são as vítimas do “regime”.
A Comissão da Verdade não se ocupou das 119 pessoas assassinadas por grupos de esquerda.
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Reinaldo Azevedo
http://www3.redetv.uol.com.br/blog/reinaldo/
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